segunda-feira, 18 de setembro de 2017

chuva







as gotas de chuva tremeluziam, suspensas no varão da varanda que eu distinguia, de noite, por entre a cortina semi-aberta do quarto.
chove, pensei.
chove... escreveria.
e as minhas reticências tocariam as reticências na resposta dele, num entrelaçar de palavras que estreitavam distâncias. 
e eu deitava-me ao lado dele, sem que ele o soubesse.