sábado, 17 de junho de 2017

andorinha-se







com os braços elevados, rodopia nua ao vento sul sob o ardor do frémito solar. 
a pele pede a pele dele por todos os poros, como se gritasse. 
ele não sabe do apelo do corpo, da urgência das estações, da inconstância das marés. 
ele segue sereno. 
ela andorinha-se num num voo sem fim.