ouço o silêncio como quem trinca melancia em dia quente de verão.
respiro o ar frio da noite.
o peito treme por dentro, de prazer.
culpam-me por gostar tanto disto, de ser assim, só. é um insulto, uma bofetada, à ordem natural da vida, insistem.
no fundo, eu espero-te.
espero-te porque nunca virás.