domingo, 21 de agosto de 2016

de tanto adiar já não se espera











são quatro da manhã e a não há uma nesga de lençóis frescos na cama.
dispo-me para te sentir.
os meus braços rodeiam o meu corpo.
as minhas mãos abertas percorrem a minha pele. 
reconheço-me.
são tantas as distâncias.