- és mázinha. se me estava a dar prazer olhar para o teu ombro, porque o cobriste?
não respondi. incomoda-me o prazer lascivo que possa ter quem eu não desejo, ao olhar para mim.
na boca trago ainda o travo amargo, de tempos longínquos, quando, fingindo que dormia, o sentia destapar-me os lençois para observar o meu corpo semi-nu, deitado, e o movimento do colchão de seguida.